06 fevereiro 2011

Domingo da Informação: Polêmica no carnaval

A Unidos da Tijuca inaugurou oficialmente no sábado a sua nova quadra na Avenida Francisco Bicalho e uma polêmica: a criação de um banheiro destinado ao público LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros). Para Cláudio Nascimento, presidente do Conselho Estadual dos Direitos da População LGBT do Rio, a proposta é sinal de preconceito. Ele informou que serão encaminhados ofícios a todas as escolas de samba que já tenham adotado o banheiro LGBT. Em 2006, a Unidos do Viradouro, de Niterói, inaugurou o primeiro banheiro gay de locais públicos do estado. 

"É um apartheid carnavalesco. Se a intenção era incluir ou proteger os LGBT de preconceitos, tenham certeza de que ela exclui, estigmatiza, extrapola o bom senso e estimula a homofobia", afirma Claudio, que é também coordenador do Programa Rio sem Homofobia e superintendente de Direitos Individuais Coletivos e Difusos da Secretaria estadual de Assistência Social e Direitos Humanos

Coordenador de comunicação social da Unidos da Tijuca, Bruno Tenório diz que a intenção foi apenas atender a uma demanda do público LGBT que frequenta a quadra da escola: 

"Os transexuais se sentem discriminados. O uso desse banheiro não é uma obrigação, e sim mais uma opção. O metrô, por exemplo, tem um vagão só para mulheres, mas isso não quer dizer que elas não possam viajar nos outros". 

Coreógrafo da primeira ala — a dos Ursos — voltada para gays, há cinco anos, Eduardo Saadi não vê problemas na criação do banheiro LGBT: 

"Acho que é um lugar para todos se sentirem mais à vontade, longe de olhares curiosos".

Eu pessoalmente não concordo com esses banheiros, como já disse em outras vezes aqui no blog, se procuramos a igualdade não tem por que criar espaços públicos que nos diferenciam das demais pssoas, na esfera pública eu sou gay sim, gay e homem, por isso devo utilizar por educação e bom senso um banheiro masculino, tanto gays quanto heteros devem aprender a viver e socializar um mesmo espaço, para que ai sim possa acabar os preconceitos, por que se existe discriminação nos banheiros é por que existe preconceito, e  ele não será combatido com a separação de generos.

7 comentários:

  1. Amiga,
    Não vi a criação como uma forma de segregação,mas de opção!
    E de opção pra vocês,não os outros!
    Li inclusive que tem mais mulheres nesse do que no feminino,poi sé melhor iluminado e com coisas que não encontramos num comum!!!
    Beijo!

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  2. õ.o fala sério!!! O que mais falta inventar?? Um computador só pra gays?? Que coisa mais sem nexo.

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  3. Olha Afrodite, eu acredito que as coisas não devem ser assim, entendo o intuito da criação desses banheiros, mas que se iluminasse os banheiros femininos e se melhorasse os masculinos para o público masculino gay, ao invés de se criar um banheiro gay.

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  4. Eu concordo com a criação dos banheiros...não podemos criar um pensamento megalomaníaco de que tudo o que é feito para homossexuais têm como pano de fundo a discriminação.

    Aqui em Recife, na sede de uma agremiação carnavalesca têm um banheiro específico para as transsex, visto q elas passavam muitos trnstornos ao entrarem em banheiros femininos.

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  5. pois é passam transtorno por que?
    pq existe preconceito, a questão é acabar com o preconceito, não criar banaheiros para gays

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  6. que bobagem...
    todo mundo bota a mesma coisa do buraço que bobagem....

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  7. olha não acho preconceito, mas é desnecessario, por que concordo com a Lady se tiver educação e fim de preconceitos todos podem viver em harmonia no mesmo ambiente

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