13 abril 2011

Quarta do Cinema: O Retrato de Dorian Gray


Obcecado pela beleza dionisíaca do jovem Dorian Gray, que conhece numa festa da alta-sociedade londrina em casa de Lady Agatha, Basil Hallward faz dele seu modelo. Nas várias sessões em que Dorian pousa para Basil desenvolve-se entre os dois uma amizade que coloca o artista numa posição de extrema fragilidade. Basil está fascinado pelo perturbador Dorian que, por sua vez, se deixa envolver pelo olhar cínico e irónico de Lord Henry Wotton, o mesmo que define a beleza como uma forma de génio. Confrontado com a beleza do seu retrato e a impossibilidade de a manter para sempre, Dorian promete a sua alma em troca da juventude eterna. Ao longo do romance, o quadro passa de retrato a duplo de Dorian, já que nele se inscrevem todas as marcas que o tempo e o comportamento deviam deixar no homem – é o retrato que envelhece, enquanto Dorian conserva os traços perfeitos que Basil inicialmente fixou.Esta obra,referindo-se ao livro, tornou-se um símbolo da juventude intelectual "decadente" da época e de suas críticas à cultura vitoriana, além de ter despertado grande polêmica em relação ao seu conteúdo homoerótico. O próprio Oscar Wilde foi apontado como o pai do decadentismo na Inglaterra, coisa que ele sempre negou. Algumas bandas dos anos 80 como Smiths se influenciaram em Oscar Wilde.



3 comentários:

  1. Li o livro e é adorável. Já baixei o filme mas ainda não tive tempo para vê-lo. Grande dica querido ... valeu

    bjão

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  2. Sou doido pra ver esse flme. Goisto muito do Ben Barnes e do Colin Firth.

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  3. Assisti a pouco tempo esse filme e posso lhe assegurar que é PERFEITO!

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