Continuando com o post da quarta passada (Parte I aqui)
Boa parte do modo como os povos da Antiguidade encaravam o amor entre pessoas do mesmo sexo pode ser explicada – ou, ao menos, entendida – se levarmos em conta suas crenças. Na mitologia grega, romana ou entre os deuses hindus e babilônios, por exemplo, a homossexualidade existia. Muitos deuses antigos não têm sexo definido. Alguns, como o popularíssimo hindu Ganesh, da fortuna, teriam até mesmo nascido de uma relação entre duas divindades femininas. Não é nada difícil perceber que, na Antiguidade, o sexo não tinha como objetivo exclusivo a procriação. Isso começou a mudar, porém, com o advento do cristianismo.
O judaísmo já pregava que as relações sexuais tinham como único fim a máxima exigida por Deus: “Crescei e multiplicai-vos”. Até o início do século 4, essa idéia, porém, ficou restrita à comunidade judaica e aos poucos cristãos que existiam. Nessa época, o imperador romano Constantino converteu-se à fé cristã – e, na seqüência, o cristianismo tornou-se obrigatório no maior império do mundo. Como o sexo passou a ser encarado apenas como forma de gerar filhos, a homossexualidade virou algo antinatural. Data de 390, do reinado de Teodósio, o Grande, o primeiro registro de um castigo corporal aplicado em gays. Muita polêmica gira em torno do tema “homossexualidade”, inclusive se questionando se é uma doença, que se dá por um desvio comportamental do indivíduo; ou por uma questão biogenética, em que o indivíduo, mulher ou homem, tornam-se homossexuais durante o desenvolvimento intra-uterino, em que a quantidade de hormônio masculino (testosterona) recebido pelo feto, pode determinar se o indivíduo em uma fase mais madura de sua vida terá uma inclinação para o sexo oposto ou semelhante ao seu. Ou ainda, que trata tão somente de uma escolha, ou seja, uma questão de orientação sexual, em que o indivíduo escolhe se relacionar com alguém do mesmo sexo ou não, podendo também, escolher se relacionar com ambos.

O judaísmo já pregava que as relações sexuais tinham como único fim a máxima exigida por Deus: “Crescei e multiplicai-vos”. Até o início do século 4, essa idéia, porém, ficou restrita à comunidade judaica e aos poucos cristãos que existiam. Nessa época, o imperador romano Constantino converteu-se à fé cristã – e, na seqüência, o cristianismo tornou-se obrigatório no maior império do mundo. Como o sexo passou a ser encarado apenas como forma de gerar filhos, a homossexualidade virou algo antinatural. Data de 390, do reinado de Teodósio, o Grande, o primeiro registro de um castigo corporal aplicado em gays. Muita polêmica gira em torno do tema “homossexualidade”, inclusive se questionando se é uma doença, que se dá por um desvio comportamental do indivíduo; ou por uma questão biogenética, em que o indivíduo, mulher ou homem, tornam-se homossexuais durante o desenvolvimento intra-uterino, em que a quantidade de hormônio masculino (testosterona) recebido pelo feto, pode determinar se o indivíduo em uma fase mais madura de sua vida terá uma inclinação para o sexo oposto ou semelhante ao seu. Ou ainda, que trata tão somente de uma escolha, ou seja, uma questão de orientação sexual, em que o indivíduo escolhe se relacionar com alguém do mesmo sexo ou não, podendo também, escolher se relacionar com ambos.

Não há dúvida de que a homossexualidade é e sempre foi menos comum do que a heterossexualidade. No entanto, a homossexualidade é claramente uma característica muito real da espécie humana.” Para muitos, ainda hoje sair do armário continua sendo uma questão de tempo. As portas, no entanto, vêm sendo abertas desde a Antiguidade.
Sair do armário - Fica Dica ;)
gostei da continuação
ResponderExcluirbem legal esse post
bjos
Esse tá ainda melhor que o primeiro! seria tão bom se todas as pessoas conhecessem esse aparato histórico...muita coisa mudaria para melhor, com certeza!
ResponderExcluirbelo post amigo! bjoxxxxxxxxx no coração!
perfeito querido ... mais uma aula de história ... super didático ...
ResponderExcluirqto à dica dada assino em baixo ... só existe felicidade plena qdo somos livres e completos ...
bjux
;-)
Bem interessante o artigo...
ResponderExcluirSó a título de curiosidade, a palavra homossexual foi criada em 1952 (aproximadamente) por um cientísta alemão que tinha a intenção de provar que a homossexualidade era causada pela própria genética. A intenção dele era boa, pois, ao provar isso iria demosntrar que todos são iguais e que a homossexualidade não era uma escolha e sim determinada biológicamente.
No entanto ele não conseguiu provar nada, mas, o verbete homossexual pegou e nossa sociedade contemporânea categoriza, agora, as pessoas através do tipo de sexo que ela pratica: hetero, bi e homossexual.
Na Antiguidade, porém, o que existia era apenas a sexualidade... A prática sexual. Indiferente do sexo do parceiro (ou parceiros). Daí a máxima romana que dizia:
"Julio César, marido de todas as mulheres e amante de todos os homens"